Não era para colocar esta fotografia no blog, mas provocou-me tantas sensações que resolvi partilhar.
À medida que a ia retocando, ponto por ponto, corrigindo riscos e pó, juro que senti a textura dos diferentes tecidos, da saia quente e áspera de lã, da camisola e das calças. Juro que senti momentaneamente o cheiro, essa memória que não se esquece, da gaveta das camisas, sempre macias, do meu pai.
As minhas mãos são tão iguais...
Não sei onde é, nem com quem o meu pai está nesta fotografia. Espero ainda descobrir.
MMG_N_GU_029 Fotografia de Manuel Augusto Martins Gomes. Não usar fotografia sem referência ao seu autor Manuel Augusto Martins Gomes e sem link para as páginas:
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